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Você sabe o que é o DNA? Clique aqui e entenda a avaliação

05 maio

O Dia e Noite da Avaliação (DNA) é um simulado coordenado e organizado pelo NOPESU.
 
O que é o NOPESU?

O Núcleo de Orientação e Planejamento do Ensino Superior da Uniguaçu (NOPESU) é uma comissão interdisciplinar ligada à Coordenação Acadêmica das Faculdades Integradas do Vale do Iguaçu (UNIGUAÇU) e tem como objetivo geral orientar o planejamento dos processos avaliativos dos cursos da Instituição, por meio da implementação de simulados semestrais, visando a qualidade educacional e profissional dos discentes. Assim, centra-se no desenvolvimento das habilidades básicas dos educandos para a realização de provas de concursos e, principalmente, do ENADE, bem como concentra atenções para o processo de ensino-aprendizagem dentro dos cursos de graduação da instituição.
 
O foco do NOPESU e do DNA

O simulado formulado pelo NOPESU tem caráter avaliativo globalizador, o qual leva em consideração uma autoavaliação no que tange ao processo de ensino-aprendizagem, relacionado à preparação do acadêmico para o mercado de trabalho, bem como para futuras avaliações que possa fazer no decorrer de sua vida acadêmica, ou não. Mas, o foco central dos trabalhos do NOPESU é a identificação de possíveis falhas no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, buscando uma solução imediata para os problemas, havendo, assim, o engajamento do estudante com o curso, deixando de ocorrer desistência, ou reprovações, por falta de conhecimento dos conteúdos, ou por falhas de ensinança ou aprendizagem.
Para Luckesi (2002, p. 33):
 
[…] avaliação pode ser caracterizada como uma forma de ajuizamento da qualidade do objeto avaliado, fator que implica uma tomada de posição a respeito do mesmo, para aceitá-lo ou transformá-lo. A avaliação é um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tenso em vista uma tomada de decisão.
 
Com base no ajuizamento da qualidade dos cursos da Uniguaçu que o foi desenvolvido o primeiro DNA, como experiência para os próximos. Como projeto piloto, o primeiro já trouxe resultados importantíssimos, entre eles o número de participações, 73,65% dos alunos regularmente matriculados realizaram a prova. Isso nos dá a possibilidade de aferir, com precisão, os dados que necessitamos, podendo, para o ano letivo de 2015, desenvolver um processo de capacitação para os professores, focando a preparação de avaliações de cunho diagnóstico, além, é claro, do desenvolvimento de monitorias, grupos de estudos e pesquisa nas disciplinas e áreas em que os alunos apresentaram maior dificuldade, já que, para Luckesi (2002) com a avaliação diagnóstica o objeto avaliado será mais satisfatório e se aproximará do ideal estabelecido, como protótipo ou como estágio de um processo sério e preciso de avaliação.
 
Mensuração dos dados e procedimentos

Após o levantamento de todos os dados, o NOPESU, desenvolve uma análise apurada nos resultados levando-se em consideração as disciplinas e a estruturação dos cursos em relação às respostas apresentadas pelos alunos. A tentativa é de constituir, literalmente, o perfil do aluno dentro do curso, verificando em quais disciplinas há maior dificuldade, bem como os problemas apresentados no processo de ensino-aprendizagem.
Por se tratar de uma avaliação de processo diagnóstico e não se restringi ao julgamento sobre sucessos ou falhas dos alunos, o DNA é compreendido como um conjunto de atuações que têm função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica, a qual deve acontecer de maneira continua e sistemática, levando em consideração o processo qualitativo e não quantitativo do conhecimento construído pelo educando.
O DNA possibilita conhecer o quanto o educando se aproxima ou não da expectativa de aprendizagem que o professor e o curso têm em determinados momentos da graduação, em função da intervenção pedagógica realizada. Portanto, a avaliação das aprendizagens só pode acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação das situações didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos alunos e aos desafios que estão em condições de enfrentar. Por esse motivo, a escolha de se desenvolver os Simulados semestralmente, tendo, como objetivo central, a captação de dados que possam levar a soluções de problemas que antes eram sentidos apenas nas provas e/ou trabalhos no final dos bimestres.
 
Segundo Brasil (2001, p. 83) a avaliação contínua do processo de aprendizagem acaba por “subsidiar a avaliação final, isto é, se o professor acompanha o aluno sistematicamente ao longo do processo pode saber, em determinados momentos, o que aluno já aprendeu”. O momento de verificação da aprendizagem é de suma importância, por isso a seriedade no ato de avaliar deve ser repassada aos estudantes, principalmente no início da graduação, em que se está em pleno desenvolvimento das capacidades/habilidades do curso.
Assim, todos os dados serão compartilhados com os Colegiados dos Cursos, para discussão e proposições de melhoras e enquadramentos na grade curricular, bem como levando em consideração o que o PPC do curso propõe, já que todas as questões do DNA foram forjadas com base nas matrizes dos cursos e no que pregoa os PPC.
 
Como afirma Luckesi (2002), a avaliação, diferentemente da verificação, envolve um processo que ultrapassa a obtenção da configuração do objeto, exigindo decisão do que fazer com ele. A verificação da configuração do que se ensina exige decisões e (re)planejamentos durante o processo de ensino-aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem não se constitui de matéria pronta e acabada, por isso cabe ao professor, bem como ao Coordenador do Curso, a análise constante do desenvolvimento das aulas ministradas e do processo de ensino-aprendizagem que ocorre dentro do espaço universitário, para que, a cada passo, seja percebido se há ou não aprendizagem por parte dos alunos e a troca de conhecimentos entre eles os professores, repensando, desta forma, o sujeito do ensino superior.
 
Referências
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. 3 ed. Brasília: A Secretaria, 2001.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 13º ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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