28 set
A prevenção através da proteção pela vacinação foi uma das ações realizadas pelos acadêmicos do sexto período do curso de enfermagem, atendendo um dos objetivos da disciplina de saúde coletiva ministrada pela professora Marly Della Latta.
Conforme a professora Marly, coordenadora de Enfermagem, os vírus da influenza causam doença respiratória aguda, denominada influenza ou gripe, caracterizada clinicamente por febre alta, calafrios, cefaleia, mal-estar, mialgia e tosse seca. Conjuntivite, dor abdominal, náusea e vômitos são frequentes. Em crianças pequenas o quadro clínico pode simular uma sepse. O mal-estar geral pode persistir por vários dias e até mesmo semanas. Pode ocorrer miosite – inflamações musculares -, com dores musculares e dificuldade de andar.
Entre as complicações que podem ocorrer destacam-se a pneumonia, viral ou bacteriana, e a síndrome de reye, que se caracteriza pela presença de encefalopatia grave, mais comumente observada em escolares, muitas vezes em associação com o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina).
As pessoas idosas e aquelas com doenças de base têm maior risco de complicações. São também especialmente vulneráveis às complicações as pessoas imunocomprometidas, tais como os receptores de transplantes, os recém-nascidos internados em utis e os pacientes com aids ou mucoviscidose.
Os vírus da influenza são ortomixovírus, com três tipos antigênicos: a, b e c.
O mais importante epidemiologicamente é o tipo A, capaz de provocar pandemias, seguido do tipo b, responsável por surtos localizados. O tipo c está associado com a etiologia de casos isolados ou de pequenos surtos.
Os vírus da influenza a são subclassificados com base nas características de dois antígenos, a hemaglutinina (h) e a neuraminidase (n), havendo três subtipos de hemaglutininas (h1, h2 e h3) e duas neuraminidases (n1 e n2). A imunidade a estes antígenos – especialmente à hemaglutinina – reduz a probabilidade de infecção e diminui a gravidade da doença quando esta ocorre. A infecção contra um subtipo confere pouca ou nenhuma proteção contra os outros subtipos. Com intervalos variáveis, aparecem subtipos totalmente novos (por exemplo, mudança de h1 para h2), o que se denomina mudança antigênica maior, responsável por pandemias; mudanças antigênicas menores, dentro de cada subtipo, associam-se com a ocorrência de epidemias anuais ou surtos regionais.
“Os acadêmicos superaram as expectativas por desempenharem com intusiasmo, conhecimento e sabedoria a prática associada a teoria. Estão de parabéns, e a faculdade agradece o empenho”, completa a coordenadora
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