União da Vitória - PR Alterar Cidade

OS MALEFÍCIOS DO TABAGISMO

17 jan

ACADÊMICA DO CURSO DE FARMÁCIA: ARACELLI LOURES SLUSARSKI

PROFESSORA: MARLY Ms. T. DELLA LATTA

 

O tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável em todo o mundo. O Ministério da Saúde estima que 1 bilhão e 200 milhões de pessoas sejam fumantes. Os homens fumantes apresentaram maior prevalência em relação as mulheres.

O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões de mortes anuais. Considera-se que esse número aumentará para 8 milhões de mortes anuais por volta do ano 2030.

 

Tabagismo no Brasil

 

  • A prevalência de fumantes é de 14,7% da população brasileira com mais de 18 anos, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, (IBGE, 2014. Já segundo dados do inquérito telefônico – VIGITEL (SVS, 2014), a prevalência é de 10,8%, sendo 12,8% entre homens e 9% entre mulheres;
  • Os homens fumantes apresentaram maior prevalência em relação as mulheres;
  • A concentração de fumantes é maior entre as pessoas com menos de oito anos de estudo do que entre pessoas com oito ou mais anos de estudo;
  • Em 2011, aponta que o tabagismo foi responsável por pelo menos 147.072 mil óbitos; 2,69 milhões de anos de vida perdidos; 157.126 mil infartos agudos do miocárdio; 75.663 mil acidentes vasculares cerebrais e 63.753 mil diagnósticos de câncer;
  • Em 2013, dados apontam que o câncer de pulmão é o que mais mata entre homens e o segundo que mais mata entre mulheres.

 

Os fumadores têm em média menos 10 anos de vida do que os não fumadores. Isto porque as substâncias absorvidas destroem alguns órgãos importantes, ao mesmo tempo que fragilizam o organismo em relação a vírus e a doenças oportunistas.

 

Os problemas respiratórios também se agravam, podendo surgir bronquites crônicas ou enfisemas. O sistema cardiovascular é igualmente afetado na medida em que tabagismo é, sem dúvida, um risco cardíaco, favorecendo o aparecimento da Angina de Peito e do Enfarte do Miocárdio.
No nosso país o consumo de tabaco atinge cerca de 20 por cento da população, com predomínio de três homens e meio para cada mulher.
Mas são as mulheres que vieram manter os níveis do consumo, pois os homens presentemente fumam menos; as mulheres, que até há cerca de trinta anos praticamente não fumavam, começaram a partir de então a consumir cada vez mais tabaco.

 

Mas estas são apenas as mais conhecidas, pois a lista de problemas de saúde associados ao tabaco é extensa. Mais alguns exemplos:

 

  • o envelhecimento precoce com o aparecimento de rugas e cabelos brancos;
  • a tosse crónica também é bastante vulgar entre os fumadores, e na maior parte dos casos indicia problemas respiratórios mais graves;
  • o cheiro do tabaco é bastante desagradável e bastante difícil de retirar das roupas e das casas, mas também leva a uma diminuição das capacidades olfativas;
  • os dentes também sofrem as consequências do tabaco, enfraquecendo e ficando amarelados;
  • o fumo aumenta o risco de Doenças Reumáticas;
  • o tabaco pode causar a infertilidade tanto em homens como em mulheres, ocasionando ainda outras doenças do aparelho reprodutor.

A motivação é o ponto crucial para um abandono definitivo ao uso do tabaco, e qualquer tipo de ajuda sem motivação leva, inevitavelmente, ao insucesso.
As principais ações que envolvem a prevenção ao uso do tabaco envolvem:

 

– Adequação da legislação nacional que regula o ato de fumar em recintos coletivos;
– Ampliação das ações de prevenção e de cessação do tabagismo em toda a população, com atenção especial aos grupos mais vulneráveis, como jovens, mulheres, população de menor renda e escolaridade;

– Fortalecimento da implementação da política de preços e de aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco, a fim de reduzir o consumo;
– Fortalecimento, no Programa Saúde na Escola (PSE), das ações educativas voltadas à prevenção e à redução do uso de tabaco.

 

Os avanços percebidos em relação ao tabagismo possuem repercussão internacional. A redução acentuada na predominância de fumantes nos últimos anos é reflexo de diversas medidas, como:

 

  1. Adesão do Brasil à Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco – CONICQ, em 2006 (Decreto nº 5.658/2006). A convenção é um tratado internacional, que tem como objetivo proteger as gerações presentes e futuras das devastadoras consequências geradas pelo consumo e exposição à fumaça do tabaco. A Convenção determina a adoção de medidas intersetoriais nas áreas de propaganda, publicidade, patrocínio, advertências sanitárias, tabagismo passivo, tratamento de fumantes, comércio ilegal, preços e impostos;
  2. Disponibilidade de tratamento aos tabagistas nas unidades do SUS (Portaria MS nº 571/2013), incluindo avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo e terapia medicamentosa, se necessário;

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