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Instituto Cervantes comprova qualidade do Centro de Línguas da Uniguaçu (CELU)

05 nov

O CELU contribui para aprovação de acadêmica em prova proficiência em Língua Espanhola do Instituto Cervantes e auxilia acadêmica no processo de intercâmbio do programa Ciência Sem Fronteiras

 

Aconteceu no Instituto Cervantes, de Curitiba, a prova de qualificação de proficiência em língua, destinada aos estudantes interessados em participar do programa Ciências Sem Fronteiras do Governo Federal. A aluna de Medicina Veterinária da Uniguaçu, Camille Cesca Fauro, realizou o teste e foi aprovada.

O Programa Ciência Sem Fronteiras (CSF) possui acordos e parcerias com diversas instituições de ensino, programas de intercâmbio e institutos de pesquisa ao redor do mundo. Ofertando assim, bolsas de estudo aos alunos de graduação e pós-graduação com objetivo de realizarem estágios no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação, como também, receber treinamento especializado.

Um dos quesitos à concessão da bolsa é a comprovação da proficiência da língua do país de destino. No caso de Camille, a Espanha.

Para melhor avaliar o conhecimento do estudante sobre a língua alvo, o instituto Cervantes divide a prova em quatro partes: compreensão auditiva, compreensão de leitura, expressão e interação escrita e oral. Cada competência avaliada tem a pontuação máxima de 25 pontos, somando ao total 100 pontos.

Camille Cesca Fauro, 23 anos, acadêmica do oitavo período de Medicina Veterinária da Uniguaçu, começou a estudar espanhol em maio de 2014 no Celu.  Sem nunca ter viajado para o exterior, em algum país que fale espanhol, a acadêmica munida pelo carinho à língua, interesse e dedicação frequentou assiduamente as aulas do centro, assim como, as aulas extras e tira-dúvidas. Ciente dos desafios da formação profissional revela que aprender uma nova língua é de extrema importância tanto para o sucesso profissional quanto cultural, é um conhecimento do próprio ser. “A oportunidade de estudar em uma universidade conceituada em outro país, com certeza, irá aprimorar muito meus conhecimentos já adquiridos, e também, enriquecer meu currículo. […] imerso no idioma que desejo aprender […] na qual a cultura e educação são diferentes das quais vivenciamos, faz com que aprendamos novas técnicas e estudos de medicina, como também, outros costumes que não iríamos conhecer realmente, sem vivenciar. Uma experiência assim, muda qualquer pessoa, suas visões, sua forma de pensar e agir. Voltaremos ao nosso país com muita bagagem intelectual e almejando uma realidade melhor”, afirma Camille.

Camille ainda dá um conselho aos futuros estudantes da língua espanhola: “Cuidado! Que apesar de muitas pessoas pensarem que o espanhol é um idioma fácil, por ter algumas palavras parecidas ou iguais as da língua portuguesa, isso o torna mais difícil. E pode acabar te confundindo, caso não esteja preparado para ouvir ou falar a língua. Mas é uma língua muito gostosa para aprender e depois que você começa a estudá-la se encanta. E com dedicação qualquer pessoa pode aprendê-la. Procure ler em espanhol, curtir páginas no Facebook de países que falam essa língua e revise as matérias já estudadas, pois como não utilizamos a língua em nosso cotidiano, muitas coisas acabam sendo esquecidas”.

O Centro de Línguas da Uniguaçu foi desenvolvido com a intenção de aproximar a aprendizagem de língua estrangeira e língua materna à comunidade acadêmica da Uniguaçu, a fim de desenvolver e capacitar as pessoas a realizarem trabalhos de ensino e pesquisa dentro da própria instituição, como também, desenvolver o cidadão em meio à sociedade globalizada, que, cada vez mais exigente, favorece o desenvolvimento de pesquisas, intercâmbios e melhor capacitação profissional.

A professora de Espanhol do CELU, Jaqueline Nizer, comenta que  procura desenvolver suas aulas de modo dinâmico, buscando explorar as diferentes possibilidades de comunicação. “Gosto de trabalhar com simulações, sejam elas por meio da expressão escrita ou verbal, pequenos teatrinhos, que nos permitem aproximar do outro, trabalhar o imaginário, fantasiar o eu e o ambiente de estudo. E nessa troca de contato e afeto ser a mediadora entre o conhecimento e o aluno. Também procuro trabalhar com músicas, curiosidades culturais e literatura. Sinto que assim a aprendizagem constrói significado tanto para mim quanto para os alunos”, explica.

Para o ano de 2015, o CELU deverá ampliar os seus cursos, oferecendo, também, alemão, grego/latim e francês. As aulas acontecem na Uniguaçu e ao final do curso há certificação.

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