26 abr
Apesar de algumas opiniões formadas em torno do termo “gênero”, o que se vê ainda é uma desinformação grande vinda por parte da população. Para esclarecer dúvidas e desmistificar a luta pela causa, o curso de Serviço Social da Uniguaçu lança o Grupo de Estudos “Mulheres em foco”.
O Grupo de estudos acontece no Núcleo Social, quinzenalmente, nas quartas-feiras e é aberto aos acadêmicos, profissionais e comunidade interessada. Entre os temas discutidos estão: Gênero, História das mulheres, Política Social, Políticas e Direitos.
As reuniões acontecem das 8h às 10h, nas quartas-feiras, quinzenalmente, sendo a data prevista para o próximo grupo: 04/05. Para mais informações, basta entrar em contato com o Núcleo Social, pelo telefone (42) 3522-6192.
Para entender melhor: o que é gênero?
Texto: Jéssica Rodrigues, Mariana Mingote Augusto e Danielle Nascimento (Estagiárias do Núcleo Social da Uniguaçu)
Para entender o que vem a ser o termo gênero, primeiro é necessário saber que ele é a identidade social que cada pessoa adota ao longo do tempo.
A influência que sofremos da família e pelos meios sociais desde crianças, diz muito sobre quem seremos no futuro, seja nos comportamentos, nos hábitos em geral, nas ideologias e a identidade de gênero que adotaremos.
O termo gênero foi utilizado pela primeira vez pelas feministas americanas em 1980, para denominar a desigualdade entre homens e mulheres, a qual era visível pelos salários, participação política, repressão, delegação de papeis domésticos em âmbito privado, entre outras situações. Além disso, essa discriminação era defendida pela religião, ciência e política, com a justificativa da diferença biológica entre homens e mulheres.
A palavra gênero é então, o sexo social de cada um que foi criado para derrubar a ideia conservadora da diferença biológica, produzido pela cultura. É portanto, uma maneira de viabilizar mudanças sociais e estudar a identidade feminina e masculina.
No Brasil, o termo gênero foi normatizado e introduzido pela Convenção de Belém do Pará de 1994, para esclarecer o conceito de violência contra a mulher como qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que foi fortalecido com a criação da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres, em 2003. A partir daí, o termo ampliou-se para abranger homossexuais, lésbicas, transexuais, travestis.
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