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Curso de Fisioterapia na luta contra o tabagismo

28 set

Dia 29 de agosto é o dia nacional de combate ao fumo, e o curso de fisioterapia do segundo período, com a orientação da professora Marly Della Latta, na disciplina de saúde pública abordou o tema na faculdade. Na oportunidade os acadêmicos repassaram informações sobre os malefícios do uso do tabaco.
 
Conforme a professora Marly, o tabagismo é considerado pela organização mundial da saúde (oms) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A oms estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam.
As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes apresentam um risco 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão; 5 vezes maior de sofrer infarto; 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar e 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral.
 
No brasil, o câncer de pulmão é o tipo de tumor mais letal e também uma das principais causas de morte no país. Ao final do século xx, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitável. O consumo de tabaco é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão. Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão.
 
A OMS classificou o tabaco como um dos fatores que mais contribuem para a epidemia de doenças não contagiosas como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisema. O grupo é responsável por 63% de todas as mortes no mundo. Outras doenças relacionadas ao tabagismo são: hipertensão arterial, aneurismas arteriais, úlcera do aparelho digestivo, trombose vascular, osteoporose, catarata, impotência sexual no homem, infertilidade na mulher, menopausa precoce e complicações na gravidez.
No Brasil atualmente o tratamento do tabagismo tem como referência o sistema único de saúde (sus), sendo regulado por portarias do ministério da saúde (portaria nº 1.035/2004 eportaria nº 442/2004) que ampliam o acesso da abordagem nos 3 níveis de atenção à saúde (básica, média e alta complexidade). Esse modelo de tratamento é baseado na abordagem cognitivo comportamental possibilitando que o tratamento seja realizado em grupo ou individualmente, e tem como objetivo auxiliar o fumante a desenvolver habilidades que o auxiliarão a permanecer sem fumar. O apoio medicamentoso, quando necessário, é outro recurso usado no tratamento do tabagismo e disponibilizado na rede sus.
 
Não obstante a isso, setores da sociedade civil mostram-se presente na temática de prevenção ao tabagismo, desde empresas, ongs e ações individuais que realizam programas preventivos com intuito de conscientizar o indivíduo sobre consequências do tabaco à saúde.

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