24 jul
Os acadêmicos do quinto período de Fisioterapia tiveram desde maio o contato com pacientes externos, procedendo avaliação e tratamento. Os pacientes foram triados pela Clínica Escola de Fisioterapia e realizaram as sessões nas quintas e sextas-feiras, aqui mesmo na Uniguaçu.
No total foram oito pacientes, que receberam avaliação cinética funcional fisioterapêutica para detectar os objetivos e traçar os planos de tratamento. Esses pacientes realizaram dez sessões de fisioterapia, tendo ao final a avaliação dos acadêmicos sobre a sua evolução e melhora. Esta atividade é referente a disciplina de Fisioterapia Aplicada a Ortopedia e Traumatologia, ministrada pelo professor Ricardo Germano Efing, que diz que os acadêmicos tiveram a oportunidade de vivenciar pela primeira vez o atendimento clínico fisioterapêutico com os pacientes.
A acadêmica Michelly Faerber comenta que a paciente que o seu grupo atendeu evoluiu muito rapidamente. “Todas realizaram um exercício diferente com a paciente. Fomos elaborando vários exercícios de propriocepção, fortalecimento de quadríceps isquiotibiais, que resultou em uma grande melhora.” Sua colega, a acadêmica Eliza Lipka, explica que a paciente teve uma lesão na cápsula intra-articular do joelho, após um acidente de moto, e que ela estava fazendo uma reabilitação tardia, cinco meses após o acidente. “Nós realizamos o exame físico e identificamos fadiga, falta de equilíbrio, edemas. Após a avaliação realizamos toda a parte de reabilitação e ela evoluiu bem. A paciente teve uma grande melhora, adquiriu mais força e amplitude dos movimentos.”
Jeferson Marak é um dos pacientes atendidos na Clínica pelos acadêmicos do quinto período de Fisioterapia. Ele tinha um problema decorrente de três anos, uma lesão no cruzado anterior. “Há dois meses eu realizei a cirurgia e já iniciei as sessões de fisioterapia aqui na Clínica.” Segundo a acadêmica Nataly Ramos Stefanes, o paciente usava muletas e tinha dificuldade para realizar seus afazeres diários. “Com as sessões ele melhorou a amplitude dos movimentos, parou de usar as muletas e ganhou mais força muscular.”
A acadêmica Myllena Socoloski comenta que o grupo teve todo o cuidado necessário na hora de planejar os exercícios. “Nós pensamos nas restrições do paciente e na sua melhora gradativa com os exercícios corretos. Hoje ele já está mais seguro nas suas atividades”, afirma Myllena. Para Jeferson o atendimento foi muito bom, pois as acadêmicas além de atenciosas foram compreensivas em relação as restrições e a carga dos exercícios. “No início elas utilizaram cargas mais leves. Com o decorrer do tempo fui melhorando e aumentamos também o peso. Quero agradecer ao professor e também as acadêmicas pelo belo trabalho em cada etapa”, complementa Jeferson.
Para o professor da disciplina, professor Ricardo, de todos os pacientes que iniciaram o tratamento, cem por centro deles tiveram evolução nos seus quadros funcionais, inclusive alguns ao ponto de receber alta do tratamento. “Os demais, ao final dessas dez sessões, retornarão aos clínicos que solicitaram o tratamento para a reavaliação.” Ele ainda diz que os pacientes que necessitarem a continuidade desse tratamento, devem retornar para concluir aquilo que ainda ficou em aberto para ser melhorado, mas que todos os atendidos tiveram uma evolução positiva. “Fato este que motivou os acadêmicos, pois eles aprenderam na prática o que de fato a fisioterapia pode proporcionar ao paciente traumato-ortopédico.”
A coordenadora do curso de Fisioterapia, professora Giovana Simas de Melo Ilkiu, acredita que esses atendimentos colaboram na formação do acadêmico. “O aprendizado irá refletir no estágio supervisionado e na vida do profissional formado em Fisioterapia aqui na Uniguaçu.” Corroborando do mesmo pensamento, a Reitora da Uniguaçu, professora Marta Borges Maia, diz que são práticas como essas que fazem o diferencial na vida dos acadêmicos. “Por isso a Uniguaçu luta para um ensino presencial de qualidade, trazendo a vivência da realidade aos acadêmicos, unindo também o nosso compromisso com a comunidade.”
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