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Acadêmico do curso de Enfermagem participa de Simpósio sobre feridas

01 jul2015

O acadêmico Serineu Pinto, do quinto período do curso de Enfermagem participou no dia 20 de junho em Curitiba do IX encontro multidisciplinar sobre tratamento de feridas e oxigenioterapia hiperbárica do hospital Pilar. Acadêmicos participando de eventos e trazendo novidades tecnológicas para o curso é de extrema importância, em todas as áreas e assuntos.
 
A pele é um órgão vital ao ser humano. Protege o corpo contra os raios ultravioleta do sol, regula a temperatura do corpo e atua como uma barreira impermeável que impede a perda de líquidos e a penetração de substâncias/micro-organismos. “Com o envelhecimento, essas funções são enfraquecidas e a pele se torna mais frágil e sujeita às agressões. Além disso, fica mais seca e mais delgada com o tempo. Isso tudo faz aumentar o risco do aparecimento de lesões e feridas”, esclarece o Dr. Adriano Mehl, organizador do evento. Ele explica que portadores de diabetes, de hipertensão arterial, fumantes e de problemas circulatórios são alguns exemplos de pessoas que podem desenvolver feridas. “Com o passar dos anos, se não forem cuidadas adequadamente, essas lesões se tornam um problema crônico na vida de muitos idosos”, enfatiza.
 
Durante o Simpósio Satélite Apsen, o Dr. Adriano Mehl falará sobre a Úlcera por Pressão – lesão causada na pele e nas partes moles (tecidos como músculos, gordura, vasos sanguíneos) decorrente da pressão exercida por uma proeminência óssea do próprio paciente contra a cama, sofá ou maca –, que é um grave problema nos hospitais. Estima-se que, para cada um milhão de pacientes internados, 75 mil desenvolvam alguma lesão decorrente da pressão. No Brasil, essa lesão deve ocorrer em 10% a 62,5% dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva, em 42,6% dos internados em clínicas médicas e em 39,05% dos pacientes de unidades cirúrgicas. Uma das mais novas terapias para o tratamento de feridas e lesões de pele no país é 100% brasileira. A pomada com princípio ativo Stryphnodendron adstringens, comercializada com o nome de Fitoscar, é produzida a partir do barbatimão, espécie típica do Cerrado brasileiro. O medicamento é resultado de pesquisa desenvolvida pela Apsen, em conjunto com a Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP).

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