21 nov
A segunda edição do projeto contou com acadêmicos de Administração e Agronomia
A segunda edição do programa Negócio a Negócio (NAN) 2017, parceria entre Uniguaçu e Sebrae, teve encerramento nesta última semana. O projeto que capacita acadêmicos para serem Agente de Orientação Empresarial no atendimento de microempresas e microempreendedores individuais, treinou sete acadêmicos dos cursos de Administração e Agronomia, que atenderam 175 empresas durante o ano de 2017.
O Negócio a Negócio é um programa gratuito de atendimento e orientação empresarial, que oferece diagnósticos e recomendações para microempreendedores individuais e donos de microempresas. A ideia é auxiliar nas principais dificuldades encontradas no dia-a-dia da gestão do negócio e indicar outras soluções do Sebrae alinhadas às necessidades da empresa.
Por meio do programa, os acadêmicos se tornam um Agente de Orientação Empresarial, realizando visitas na empresa e aplicando um diagnóstico de gestão básica, abrangendo temas como finanças, operações e mercado. Em seguida, algumas soluções para melhoria do negócio são sugeridas. Desta forma, os microempreendedores recebem atendimento especializado do Sebrae, com foco em gestão empresarial, de forma presencial, gratuita e continuada.
O resultado do diagnóstico reflete as necessidades específicas de gestão do empreendimento, oferecendo soluções na medida do que é necessário para melhorar aquilo que é prioritário. Vale ressaltar que os acadêmicos recebem remuneração por atendimento, como ajuda de custo.
A acadêmica Vanessa Cristina Lascoski Grando, formanda de Administração, atendeu 68 empresas pelo NAN e, além da experiência e o aprendizado, também teve um ganho financeiro que possibilitou a realização de projetos pessoais. “Na faculdade a gente aprende muita teoria de como você vai aplicar na empresa, mas, dificilmente, na empresa onde você trabalha, você vai conseguir aplicar isso. E neste projeto você tem a chance de mostrar o conhecimento adquirido de forma com que o empresário se sinta valorizado, que ele não está esquecido e alguém foi lá ver como está a saúde da sua empresa e se ele está conseguindo administrar de forma correta”, comenta. “Além dessa experiência, o projeto é remunerado, com isso eu consegui pagar minha formatura”, comenta.
O professor Romildo João Lisboa, coordenador do projeto, alerta os acadêmicos que querem participar do NAN em 2018, para que fiquem atentos. “O trabalho previsto no NAN é possibilitar visões diferenciadas do empresário sobre a sua própria empresa. Para 2018 aguardaremos edital, a dica é ficar ligado”, conta o professor.
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